Reuni aqui reflexões e conclusões sobre as religiões, com foco especial naquelas de raízes judaico-cristãs e sua vertente mais radical. Não pretendo oferecer respostas mastigadas ou conclusões óbvias; em muitos trechos, coloco fatos e informações lado a lado, deixando ao leitor a tarefa de refletir e chegar às próprias conclusões. Desde o título, deixo claro meu ponto de partida: considero as religiões como um dos grandes males da humanidade.
Minha intenção é organizar ideias que possam ajudar outras pessoas a se libertarem das amarras do folclore religioso – um sistema que perpetua mentiras, estagna o desenvolvimento humano e justifica atrocidades sob o manto da fé. Não busco inovação nem pretendo que o leitor veja esta perspectiva como algo absolutamente original ou inteiramente meu. As informações apresentadas são simples, até vulgares em sua acessibilidade, mas organizadas para evitar o uso de narrativas simplistas e infantis.
Rejeito, acima de tudo, a ideia de que verdades fáceis ou atalhos intelectuais possam servir de base para a construção de uma visão crítica. Essa é, afinal, a essência do pensamento autoritário que rege a extrema direita: alicerçar opiniões em mitos rasos, dogmas inflexíveis e discursos manipuladores. Meu objetivo aqui é o oposto – provocar questionamentos, sacudir certezas, desatar os nós do pensamento religioso que há séculos aprisionam a humanidade.
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